eusou@mauroamaral.com
Quatro territórios, um doc em forma de ppt e uma grande vontade ainda em gestação demorada, como a de um paquiderme.
2024 não tem sido fácil. 2023 também não foi. 2022, teve lampejos de alguns sucessos, mas que não se sustentaram. E, a partir da antifragilidade da vida vivida aos trancos e barrancos, fica a constatação: na grande maioria dos dias, somos uma contagem regressiva no cronômetro de outras pessoas.
Duramos pouco, mesmo que vivamos bem. E quando não vivemos, nos resta a reinvenção.
Começo esta edição extra, ensaiando o retorno das edições regulares da news, para aos poucos introduzir você da minha provável audiência em algumas missões que estou encarando desde janeiro.
→ A primeira delas, demonstrei na edição de ontem, é fazer andar uma operação de Inteligência Artificial e Automação para Conteúdo, chamada Sinapse. Seu desenvolvimento veio de uma constatação: “90% do que se fala sobre o uso de I.A. ignora como transformá-la em uma ferramenta útil - e escalável - para operações de conteúdo.”
O meu projeto, que está em um MVP discreto aceitando clientes, quer resolver essa dor. É o que eu chamo de “a.i.celeradora”.
Não substituir, mas inserir usos de modelos de linguagem (LLMs para os íntimos) e plataformas no-code em pontos específicos de fluxos de trabalho da economia criativa como um dedicado R2D2. E não um Hall 9000 que queira nos exterminar,
→ A segunda é íntima, pessoal. Mas, estranhamente, precisou se tornar pública. É que 2024 marcam os vinte anos do meu início de produtor de conteúdo no mundão digital.
Só pra você entender: eu comecei a vida como redator publicitário, depois como redator “online” e, com a emergência da cena dos blogs no país, em primeiro de janeiro de dois mil e quatro, comecei este projeto aqui.
E foi a partir dele que as coisas foram acontecendo. De forma que vivi três encarnações profissionais em uma única vida. Esta terceira, a mais longa. E a ela me dediquei os meses de fevereiro e março a consolidar um material que chamei aqui no meu HD de “doc.2024”.
Queria que você conhecesse a minha jornada profissional a partir do momento em que estou hoje, o estudo de quatro territórios com os quais mais me conecto mas que também voltasse comigo, ano a ano, naquilo que ele teve de mais relevante, até 1994.
Uma curiosidade: doeu fazer.
É como aquele momento de quase-morte quando você vê passar o filme da sua vida em alguns segundos. Eu fiquei quase dois meses tentando consolidar, resumir e embalar de forma fluida, dentro de um roteiro e que nos levasse até um call to action final, tudo o que fiz.
Todas as atividades que tive que aprender, algumas que inventei, todas as marcas com as quais trabalhei, algumas que ajudei a lançar estão aí até hoje.
Doeu fazer porque houve uma constatação ao final, algo que as une, um grande conjunto de interseção que resume tudo isso: de que adianta chegar antes se são sempre outros que ganham?
Esse é o principal lugar de onde quero sair em 2024. Existem outros, mas esse de se estar antes (em uma prática profissional, em certo entendimento das coisas), trazer a boa-nova e outros lucrarem, definitivamente, não me cabe mais. Até porque me cabem menos: tempo, coisas, espaço. Nesta ordem.
Eu ainda volto neste tema. Mas por hoje, chegamos no momento que você clica e conhece este material.
Logo abaixo, você tem algumas imagens do processo. Mas, você pode consultá-lo em todas as suas transições e parangolés, no link abaixo. A dica é dar o PLAY e parar quando quiser ler com calma.
Um pedido antes de seguirmos para outras coisas
Até que volte semana que vem, trazendo um resumo dos territórios e seus desafios, um pedido:
Me conta o que achou do material por e-mail? É só responder este aqui ou direto pelo eusou@mauroamaral.com
Até.
(eu volto)