Gol vai fabricar carros voadores, somos um dos países onde mais se ouve podcasts e um deles pode ser sobre a série Fundação
Sim, esta semana a newsletter está randômica.
Uma das figuras mais interessantes, em minha opinião, na série Guia do Mochileiro das Galáxias é o Gerador de Improbabilidade Infinita que facilita as viagens hiper espaciais quando acionado. Só que ele gera uma sucessão de improbabilidades como baleias que caem do céu.
A comunicação de hoje para a minha provável audiência poderia facilmente figurar como um de seus resultados.
Primeiro porque do mesmo céu que esta semana trouxe uma tempestade de areia que mais parecia cena de alguma continuação de A Múmia (os com o Brendan Fraser são melhores), podemos esperar um futuro próximo arriscado, para dizer o mínimo.
Isso porque a Embraer, a partir de uma de suas startups chamada EVE, recebeu um pedido especial da Bristow: criar 100 aeronaves de mobilidade urbana iniciando em 2026. Os veículos que são elétricos parecem uma combinação pouco provável entre Helicópteros e Drones e têm um apelido curioso, eVTOL, sigla em inglês para veículo elétrico com pouso e decolagem vertical.
Dada as limitações técnicas da solução, o objetivo do projeto é cobrir pequenas distâncias, meio como um super táxi de luxo, para circulação em grandes cidades, logística de entrega e emergências médicas.
O que me leva a pensar que tudo bem, ficaria seguro em ver nos céus da Suécia e da Irlanda um carro voador como esse. Porém, extrapolando para a nossa realidade muito provavelmente o eVTOL circularia entre Vila Madalena e Faria Lima, se tanto sobrevoando a Av. Paulista.
O território parece começar a aquecer, inclusive, com o anúncio de outras iniciativas. A Gol, em conjunto com o Grupo Comporte, já anunciou que vai colocar em operação 250 destas aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical em meados de 2025.
Lembra que eu falei dos céus de Suécia, Irlanda e Brasil reagindo de formas diferentes a este tipo de novidade? Não sabemos ainda ao certo os resultados deste novo paradigma (traficantes e milicianos cariocas circulando mais rápido?), mas se fosse hoje, saberíamos sobre isso muito provavelmente a partir de um podcast.
Em pesquisa recente o site Statista, estes três países figuram como campeões no consumo da mídia, com mais de 40% dos respondentes assinalando o formato como fonte de informação e diversão no último ano.
E em uma conexão improvável, reuno a ficção distópica de carros voadores com o saudável hábito de consumir narrativas em áudio para lembrar duas coisas: a primeira é que a adaptação do clássico dos clássicos da Ficção Científica, Fundação de Isaac Asimov chegou finalmente à Apple TV.
Sem opinião, pois ainda não vi. Pretendo fazê-lo no final de semana.
Mas, até lá, a dica vai para conteúdo complementar: é que a série tem seu próprio podcast oficial, no qual Jason Concepcion e David S. Goyer, produtores da série, discutem os desafios da adaptação em, claro, detalhes a cada novo episódio.
Era isso por hoje. Desligando gerador.
Links improváveis citados acima
Conheça a metodologia que elegeu os lugares onde podcasts são os mais populares: Suécia, Irlanda e Brasil.
O território dos carros voadores, elétricos e alguns autônomos começa a aquecer. Aqui você entende por que empresas como GOL, Embraer e Bristow estão envolvidas.
Aqui você pode ler sobre os bastidores sobre o podcast que fala dos bastidores da adaptação da série Fundação, de Isaac Asimov.
Ah, e em breve, você vai poder dar uma moral para sua @ preferida no Twitter a partir da função de “Bonificações”.
Só para lembrar, a sua @ preferida pode ser: