Ufa, voltei!
E no meio do caminho rolou nova função profissional, novo podcast no ar e muito mais. Vem!
Resolvo abrir a tela de edição de texto do próprio Substack e, compor, no melhor estilo “direto do fluxo da minha consciência para os ouvidos da sua”, uma comunicação rápida, marcando o retorno.
Relembro que, em planejamentos passados, a ideia era já dar início a toda uma abordagem trezentos e sessenta graus, em que consolidaria os territórios sobre os quais mergulharia a partir de março de 2022. Se você tem essa curiosidade, está tudo neste e-mail anterior:
Mas a vida é o palco de um palhaço que dança
Ocorre que no lugar de um mergulho, sucessivos caixotes reviraram os bastidores da minha vida de produtor de conteúdo, pesquisador e um monte de outras coisas de cabeça para baixo.
Pouco depois de enviar esta comunicação para minha provável audiência, filha opera. Do nada. Dor de barriga, vesícula, CTI. Tudo bem, vida seguiu e, enquanto termino este e-mail de retorno ela me olha chamando para almoçar. Já vou, peraí.
Mas, na esteira de coisas que se faz para se mostrar a que veio, a agenda de conclusão dos trabalhos acadêmicos enrola. Peço prazo extra, já dando por certa a negativa e sinto escorrer pelos dedos doloridos de quem digitou páginas justificadas, em times new roman, corpo 12, espaço 1.5; dois anos de dedicação. Dois anos pandêmicos de dedicação monástica.
Respiro aliviado quando coordenador do curso aprova extensão. Concluo a dissertação sobre a qual ainda falaremos aqui chegando a um capítulo final que, se fosse para ser resumido em um tweet, diria: “temos que repensar a definição do podcast, pessoal”.
Envio para a banca, defesa é marcada. A contagem regressiva me faz lembrar o genial trabalho de Hans Zimmer para a trilha sonora de Insterestellar, no qual cada tic-tac de um relógio é um dia no planeta terra.
…e por falar em Interestellar
Volto no tempo rapidinho para relembrar outra coisa: pouco antes desses atropelos de saúde todos, em meio a férias que havia tirado para terminar a dissertação, recebo o pedido de uma reunião fora de hora. E, com ela, um convite que não esperava: “o board decidiu oferecer a você uma oportunidade como Diretor de Estratégia do A-Lab”.
Retorno ao trabalho com filha convalescendo e cabeça acadêmica latejando. Enquanto concluo a dissertação, com pouco tempo, mas ainda a tempo realizo encontros, mapeio novas funções, troco novos olhares, atinjo novos ouvidos. Dou Testemunho, sou testemunha. E aí…
…um projeto da contemconteudo.com/podcasts em parceria como o mesmo A-Lab finalmente decola.
Não qualquer projeto: o primeiro podcast do maior festival de música e entretenimento do mundo. Não qualquer função: eu acostumado a ser host, roteirizar, gravar e editar os projetos, visto o chapéu de produtor e diretor que se dedica a amplificar o espaço das mulheres na música. E que, por motivo óbvios, me coloca como aliado de bastidores.
E observo o trabalho de profissionais incríveis na produção e apresentação. Trago Bia Merched - de outros carnavais - que puxa sua dupla Chris Campos (ambas escoladíssimas nos bastidores do entretenimento nacional). Conheço a Gaía Passarelli (que assina uma newsletter fundamental aqui, a Tá Todo Mundo Tentando) e a Renata Simões - lá do Metrópoles da TV Cultura, que são as apresentadoras.
Começo as gravações, lembrando que espremo tudo isso em rotinas de produção acelerada e novas responsabilidades que precisam rolar em tempos separados. Respiro, e vou.
Lançamos o projeto no último dia 19 de julho, com a Roberta Medina e a Luísa Sonza. A primeira eu já havia entrevistado ano passado; a segunda, me surpreende pela eloquência.
Na primeira temporada estamos produzindo podcasts que entram toda terça-feira em todos os tocadores. Vão rolar episódios extras às quintas também, mais próximo do festival. Você pode assinar logo abaixo:
Ufa. Daí, olho para o substack em 27 de julho
Percebo que se não começar agora a registrar os bastidores de minha vida de produtor de conteúdo, seguindo o que já havia pensado como relevante, a avalanche que será o Brasil entre agosto e 18 de dezembro de 2022 não vai deixar.
Explico: em dois de agosto entraremos na contagem regressiva de preparação do Rock in Rio. Vocês, torcendo para achar um lugar na plateia; eu e o time fazendo a operação acontecer.
Em setembro o festival se dá. Quero testemunhar de perto - e pela primeira vez - quantas e tantas operações de produção de conteúdo em real time puder. Com especial carinho para os momentos culminantes da jornada que eu e o time que toca o digital do maior banco privado do país estamos preparando. Lembro que, dentro das limitações éticas e contratuais, pretendo trazer um pingo destes bastidores para cá. ;)
Em Outubro, encerro a primeira temporada do She Rocks e já estaremos de olho na Copa do Mundo. E nas eleições. Não vai ter golpe. E será vitória no primeiro turno.
Então, ou começaria HOJE ou nos falaríamos somente em 2023.
Preferi hoje. Sentei e comecei. Vem comigo?
Vamos por onde?
Relembrando a organização de canais, quero ter com vocês territórios especiais por onde vamos passear. A terceira web, a economia do criador e o mundo dos podcasts, por enquanto, são nossos territórios iniciais. Mas… queria deixar por vocês a escolha de por onde começar.
Agora é isso. Até semana que vem!