Uma estranha anomalia chamada bilionários
E mais: tem gente fingindo produtividade com a ajuda de apps e uma pergunta que vem na esteira dos 25 anos de Sopranos, "qual a melhor série de todos os tempos?"
O filme Prometheus (2012, Ridley Scott) é polêmico, e olha que adoro filmes B e C, tá? Temos os erros de roteiro, a idiotia inexplicável de pesquisadores capazes de cruzar a galáxia mas não entender os riscos que causavam a si mesmos e tudo o mais.
Mas tem uma coisa que faz sentido para a edição de hoje: o centenário e decrépito bilionário Sir Peter Weyland tentando vencer a morte, sua extinção e a dúvida central de todo um planeta: quem nos criou? (Só pra lembrar: Weyland financia a missão Prometheus para buscar respostas sobre as origens da humanidade. Ele acredita que os "Engenheiros", uma raça alienígena, são os criadores da humanidade e espera encontrar uma maneira de prolongar sua própria vida.).
Esta coisa é a imagem dele fraco, tentando encarar uma quase-divindade anti-deluviana e cobrando explicações sobre sua origem. Demandando imortalidade com base em um único superpoder auto-imposto, seu dinheiro.
Penso que é uma alegoria interessante para entender alguns movimentos que cercam certo tipo de persona do nosso tempo atual: os bilionários. É com um pensamento sobre eles que abro esta edição, trazendo ainda um exemplo corrente e facilmente encontrável em boas lojas do ramo: o Elon Musk.
Mas, vou além, tem também a galera que está simulando produtividade com a ajuda de aplicativos que simulam a operação de seus computadores, algumas divagações sobre séries de TV e um acontecimento interessante envolvendo um concurso de fotografias feitas com a ajuda de I.A. que foi vencido por um…fotógrafo real.
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[READ] → Uma anomalia chamada bilionários
Para que morrer seu posso comprar o Tempo?
Em junho de 2024, a Forbes divulgou uma lista das universidades com mais ex-alunos bilionários. Dentre as 12 universidades representadas, sete são da Ivy League. A Universidade da Pensilvânia ocupa o primeiro lugar, com 36 abastados como ex-alunos.
Os EUA são lar de mais de 700 bilionários, então não é surpresa que muitos desses ultra-ricos tenham frequentado as mesmas universidades de elite. Além das informações básicas sobre a lista e as universidades envolvidas, está claro que a presença de instituições da Ivy League é predominante na formação desse seleto grupo de bilionários.
E o que essa turma que acumula uma quantidade indecente de capital social e financeiro quer fazer? Parar de envelhecer e, quiçá, de morrer biologicamente de acordo com as limitações humanas do século XXI.
Gente como Peter Thiel e Larry Ellison, têm investido pesadamente em práticas anti-envelhecimento com o objetivo de evitar a morte. Para Thiel, isso inclui doações e investimentos em criônica, que envolve congelar corpos humanos para interromper o processo de envelhecimento. Jeff Bezos também está nessa empreitada, financiando uma empresa que busca reverter doenças, lesões e deficiências ao longo da vida.
A turma nos multimilionários também já embarcou: Bryan Johnson, CEO de uma empresa de biotecnologia, conseguiu reduzir sua idade biológica em cinco anos seguindo uma rotina rigorosa, que inclui acordar às 5 da manhã, tomar mais de 100 suplementos e consumir exatamente 1.977 calorias diárias. Recentemente, Johnson se reuniu com a bilionária Kim Kardashian para discutir o tema em um jantar chamado "don't die dinner", que teve a presença de Kris Jenner, Khloe Kardashian e outras figuras notáveis.
Em geral, a obsessão pela imortalidade não é um conceito novo, mas o avanço da tecnologia e a vastidão de recursos financeiros desses indivíduos estão levando a busca por uma vida mais longa a novos patamares. A ideia é que, com mais dinheiro e acesso a inovações médicas, a morte poderá ser adiada indefinidamente.
E essa história está aqui porque ela mexe como a nossa tríplice fronteira de forma bem inusitada.
Nos últimos 30 anos, a idade média dos milionários nos EUA tem aumentado mais rápido do que a da população geral.
Em 1992, a idade média era de 57 anos, e em 2022, subiu para 61 anos. Isso indica que os jovens não estão se tornando milionários na mesma taxa que antes, muitas vezes devido à dificuldade em acumular patrimônio sem herança. O número crescente de milionários idosos sugere que a riqueza está sendo herdada, mas mais tarde na vida.
Isso pode criar problemas econômicos e concentrar poder nas mãos de uma geração mais velha. Em 2021, cerca de 218.500 americanos com 65 anos ou mais ganharam mais de US$ 1 milhão, quase quatro vezes mais do que em 2011. Por outro lado, os millennials dobraram sua riqueza de 2019 a 2023 devido a estímulos da pandemia e um mercado de trabalho forte. No entanto, a média de patrimônio dos millennials é de US$ 128.000, bem menor que a dos baby boomers, que é de cerca de US$ 1,2 milhão.
Os boomers representam metade do patrimônio líquido dos EUA e 22% dos gastos em 2022. Eles também mantêm grandes ativos como casas grandes, limitando a oferta para famílias mais jovens. Cerca de 28% das casas grandes são de boomers entre 60 e 78 anos, o dobro dos millennials com filhos.
Esse acúmulo de riqueza nas mãos de idosos pode resultar no "efeito Rei Charles", onde a transferência de riqueza intergeracional ocorre muito mais tarde na vida, impactando a capacidade de jovens adultos tomarem decisões financeiras significativas.
Ou, de forma mais emblemática: na busca por criar uma geração imune ao tempo, os bilionários dos anos 20 do nosso século podem estar condenando as próximas.
Vem que tem mais: vamos conhecer as peripécias daquele que é um dos arquétipos desta turma…
[READ] → Ei você aí, me dá todo o seu dinheiro aí
MUSK corta benefícios, ganha bolada de bônus e deixa questão no ar: por que a confiança na criadora do ChatGPT tá na berlinda?
Vamos começar a tentar entender a cabeça (grande até, né?) de Musk a partir do movimento que a X Corp, antiga Twitter, protagonizou. Recentemente, o conglomerado exigiu que ex-funcionários australianos devolvessem pagamentos excessivos devido a um erro de conversão de moeda. Estes variaram de $1.500 a $70.000 por pessoa, relacionados a compensações em ações valorizadas a $54,20 cada na época da aquisição de Musk.
A empresa pediu devoluções rápidas e ameaçou medidas judiciais. Segundo o Sydney Morning Herald, esses ex-funcionários ainda não devolveram os valores. Nos EUA, a X enfrenta múltiplos litígios de aproximadamente 2.000 ex-funcionários buscando indenizações, além de processos de ex-líderes do Twitter, como o ex-CEO Parag Agrawal, totalizando $128 milhões, com julgamento proposto para novembro de 2025.
Gary Marcus, um reconhecido cientista cognitivo e pesquisador de IA, expressou recentemente preocupações profundas sobre outra joia da coroa do império de Musk, a OpenAI. Inicialmente comprometida com uma missão sem fins lucrativos para desenvolver IA em benefício da humanidade, Marcus acredita que a empresa desviou desse objetivo, em meio a um fervor global pela tecnologia e promessas instáveis de líderes da indústria.
Marcus traça um paralelo entre a OpenAI e o escandaloso declínio da WeWork, sugerindo que o hype em torno da IA, especialmente dos grandes modelos de linguagem como o ChatGPT, é um erro significativo. Ele salienta que essas tecnologias têm limitações fundamentais e não levam à inteligência artificial geral (AGI), o Santo Graal da IA.
Para Marcus, a atual abordagem da IA, focada em LLMs, está equivocada. Enquanto os modelos de linguagem têm suas utilidades, eles não são confiáveis ou robustos o suficiente para alcançar a AGI. Ele defende uma mudança de curso, pedindo à OpenAI que retorne à sua missão original e se torne verdadeiramente uma força do bem.
Além disso, a OpenAI enfrentou críticas sobre a segurança de suas tecnologias e o tratamento dado aos seus empregados. A saída de importantes pesquisadores de segurança e cláusulas restritivas que ameaçam os direitos dos trabalhadores são pontos de preocupação.
Isso talvez explique por que Paul Nakasone, ex-diretor da NSA, tenha sido nomeado para seu conselho de administração. A contratação de Nakasone visa fortalecer a segurança da IA, mas levanta preocupações sobre vigilância.1 O grupo interno de segurança da empresa também foi efetivamente dissolvido.
E Muskizinho volta aqui como figura central de sua vida de bilionário-de-vida-eterna ainda mais rico: recentemente, os acionistas da Tesla aprovaram novamente o pacote de remuneração bilionário de Elon Musk após diversas reviravoltas legais. Isso ocorreu após um tribunal de Delaware ter invalidado a decisão anterior.
Durante a reunião anual dos acionistas, eles confirmaram um acordo que reativa o pacote de Musk, avaliado em cerca de 48 bilhões de dólares, conforme a Bloomberg. A controvérsia começou em 2018, quando a proposta inicial de 56 bilhões de dólares foi aprovada.
Em meio ao tumulto, Musk ameaçou transferir a sede da Tesla para o Texas, desencadeando novos debates entre acionistas e a diretoria. Os acionistas, cientes das implicações dessa mudança, não só aprovaram a remuneração de Musk, mas também oficializaram a mudança do estado de incorporação da empresa.
Este episódio destaca tanto a complexidade das relações de governança corporativa quanto a influência significativa de Musk sobre a Tesla e seus acionistas. O apoio dos acionistas oferece uma base de segurança para Musk, reforçando sua posição futura.
Posição futura, disso bilionários entendem muito bem.
Mas, tá, chega da galera que domina o mundo. Vamos falar do nosso?
[READ] → Hoje não abro câmera, tá, gente?
Trabalhadores remotos usando tecnologia 'mouse-mover' estão sendo pegos
Olha só pra isso: no mês passado, o Wells Fargo demitiu "mais de uma dúzia de funcionários" após uma investigação revelar que eles estavam usando dispositivos ou apps para simular produtividade em seus computadores, segundo um relatório da Bloomberg baseado em "divulgações apresentadas à Financial Industry Regulatory Authority (FINRA)".
O relatório não esclarece se os funcionários demitidos foram pegos usando essas ferramentas enquanto trabalhavam remotamente, mas todos faziam parte da unidade de "gestão de riqueza e investimentos" do banco.
Esses dispositivos e softwares, conhecidos como "mouse movers" ou "mouse jigglers", existem há anos, mas sua popularidade disparou durante a pandemia, quando muitos funcionários de repente se viram trabalhando de casa sem supervisão presencial.
Disponíveis facilmente online, esses dispositivos podem mover o cursor do computador autonomamente ou gerar entradas fantasmas no teclado sem intervenção humana. Muitas empresas utilizam softwares para monitorar esses inputs como uma forma de garantir que empregados remotos estão realmente em seus computadores sendo produtivos.
Errados estão, mas vale entender a validade do comportamento.
[PLAY] → Tony, você foi à terapia hoje?
Celebrando 25 anos de The Sopranos: Reunião emocionante do elenco e lançamento de documentário sobre série
Há 25 anos, The Sopranos estreava na HBO, transformando a TV e sendo aclamada como um dos melhores dramas já produzidos. Para comemorar esse marco, uma reunião emocionante de 12 membros do elenco ocorreu no Beacon Theater em Manhattan, incluindo Edie Falco, Michael Imperioli, Drea de Matteo e o criador David Chase. Vi isso no Hollywood Reporter esta semana…
Este evento coincidiu com o lançamento do documentário “Wise Guy: David Chase and the Sopranos” por Alex Gibney, um mergulho profundo nos bastidores da série, com quase duas horas e quarenta minutos de duração. De Matteo relembrou, com humor, como conseguiu seu papel em The Sopranos, o que arrancou risadas da plateia. Novas revelações incluíram a consideração de Annabella Sciorra para o papel da Dra. Melfi, que acabou sendo interpretado por Lorraine Bracco.
Uma tática da HBO para evitar renegociações de contratos envolveu dividir a sexta temporada em duas partes, e James Gandolfini presenteou o elenco com $30.000 em gratidão. A ausência de Gandolfini foi sentida com emoção, mas seu legado permanece forte. Ainda sobre o documentário, ele explora sua carreira e vida pessoal, mostrando como ele moldou a série. Michael Imperioli elogiou a produção, destacando sua profundidade e atenção aos detalhes. Wise Guy: David Chase and the Sopranos, com previsão de estreia na Max, promete enriquecer o legado da série, celebrando seu impacto indelével na TV.
Se sua série preferida não está na lista, comenta aí embaixo ou dá um pulo em nossos grupos no Telegram e no WhatsApp para contar a sua versão!
E já que consegui arruma uma forma de falar da melhor série de todos os tempos…
[PLAY] → FUCOKOFF
Kieran Culkin só entendeu o que era atuar durante a primeira temporada de Succession
Kieran Culkin, premiado ator de "Succession", percebeu que queria seguir a carreira de ator na primeira temporada da série, como disse para o Hollywood Reporter. Em uma discussão no Tribeca Festival com Jesse Eisenberg, falaram sobre suas carreiras e o próximo filme "A Real Pain".
Culkin revelou que a atuação foi imposta a ele desde os seis anos, e aos 20 enfrentou uma crise ao perceber que não escolheu a profissão. Em 2017, no set de "Infinity Baby", começou a sentir-se mais à vontade atuando, mas foi durante "Succession" que decidiu definitivamente seguir a carreira após uma conversa com sua esposa.
Culkin explicou que a série transformou sua visão sobre atuar. Ele tinha sua própria metodologia de trabalho, mas precisou adaptar-se à incerteza da série, o que inicialmente foi aterrorizante, mas depois se tornou libertador. Essa mudança o fez confiar mais em seus colegas, resultando em seu primeiro Emmy como Roman Roy.
Ele aprendeu a focar apenas no conhecimento do personagem em cada momento, desafiando seus métodos anteriores. Além de "Succession", Culkin e Eisenberg falaram sobre "A Real Pain", onde interpretam primos que se reencontram na Polônia para homenagear a avó falecida, enfrentando tensões antigas. Eisenberg elogiou a habilidade de Culkin em interpretar cenas inesperadas mas impactantes. "A Real Pain" estreará em 18 de outubro.
[PLAY] → Não era I.Aaaa, era CILADA, CILADA, CILADA…
Uma foto real conquistou o 3º lugar em um concurso de imagens de IA, levantando questões sobre o impacto nas criações artísticas humanas
Uma fotografia não gerada por Inteligência Artificial (IA) alcançou o terceiro lugar em um concurso de fotografia de arte específico para criações por IA, destacando a incapacidade destas tecnologias de captar nuances e intenções humanas.
A obra "F L A M I N G O N E", do fotógrafo Miles Astray, foi submetida ao concurso 1839 do Creative Resource Collective (CRC) e, após revelada sua natureza, teve o prêmio retirado.
A justificativa do CRC baseou-se na violação dos critérios da categoria e no respeito aos artistas cujos trabalhos foram genuinamente produzidos por IA. Lily Fierman, co-fundadora do CRC, reconheceu a importância da mensagem de Astray, que visava mostrar que a arte humana autêntica se sobressai sobre produções algorítmicas.
Astray explicou que seu objetivo era provocar reflexões éticas sobre a IA na arte, um ato deliberado na contramão da ética de enganar o público, tarefa habitual das IAs. Sua provocação foi até sugerida nas redes sociais, onde recrutou seguidores para votarem na foto.
Após a remoção de "F L A M I N G O N E", "AI Self 2" de Josh New, que usou a plataforma Midjourney, ganhou o Prêmio Escolha do Público; e "Color Correspondence", que utilizou um modelo de aprendizado de máquina personalizado, foi movido para o terceiro lugar. O vencedor do primeiro lugar, com a obra "Untitled", permaneceu misterioso quanto aos detalhes de criação. O júri do concurso incluiu figuras renomadas como Aliya Nimmons do New York Times e Lauren Katz da Getty. Curiosamente, os trabalhos com menos esforço humano foram preferidos.
A composição consciente e estética de Astray, capturando a delicadeza de um flamingo rosa na água azul, ressaltou a vantagem da criatividade humana em transmitir emoção e significado, algo que as IAs ainda não conseguem replicar.2
Tá, com essa vou encerrando nossa edição de retorno, combinado? Passei algumas semanas acertando meu workflow de trabalho e esta a próxima edição que encerra junho de 2024 serão testes finais. Me falem o que acharam, comentando abaixo:
Biscoitinhos para ex-funcionários do Twitter, seguidores de séries emblemáticas que tentam chegar aos pés de Succession e outras milongas:
AI e o Impacto nas Carreiras de Grandes Empresas de Tecnologia: 🐦 No mundo corporativo, a IA está mudando o jogo. A Microsoft demitiu cerca de 1.000 funcionários em meio a um foco renovado na IA. Será que a ênfase nesta tecnologia está levando à despriorização de funções essenciais voltadas ao cliente? #Microsoft #IA #Tecnologia →
Fraude em centros de chamadas com uso de software de IA para otimizar golpes (ou, estava demorando até): Um centro de chamadas fraudulentas está utilizando uma ferramenta empresarial legítima, criada para otimizar a experiência de atendimento ao cliente. Esta ferramenta possui diversos recursos impulsionados por inteligência artificial (IA), como a detecção automática de chamadas que vão para a caixa postal e um "Discador de IA", conforme revelado por um conjunto de dados internos do centro de chamadas fraudulentas obtido pela 404 Media →
McDonald's interrompe testes de IA para pedidos em drive-thru, temporariamente: A McDonald's decidiu encerrar, temporariamente, o programa de pedidos automatizados por IA em seus drive-thrus. Isso ocorrerá até 26 de julho de 2024, conforme informaram à publicação "Restaurant Business". A medida envolverá a remoção da tecnologia de mais de 100 restaurantes, onde a solução foi testada desde 2021 em parceria com a IBM. A razão exata para o encerramento do acordo com a IBM não foi divulgada. Contudo, a McDonald's continua confiante de que soluções de voz serão a chave para o futuro dos seus drive-thrus →
Por que proibir smartphones não é a solução para os adolescentes: uma abordagem alternativa? Nesta matéria no The Guardian, entendemos que outros fatores, como obesidade e pressão acadêmica, também contribuem para a saúde mental dos jovens. O discurso público sobre saúde mental mudou. Hoje, adolescentes são mais conscientes e procuram ajuda, aumentando os relatórios de problemas de saúde mental. A mídia social, embora tenha mudado as interações sociais, não é a única culpada. Ela pode até ser benéfica para alguns, especialmente para grupos marginalizados →
Apple integra o assistente de IA ChatGPT da OpenAI em seus dispositivos sem pagamento direto, segundo relatório: Na última segunda-feira, a Apple anunciou a integração do assistente de IA ChatGPT da OpenAI em seus dispositivos iPhone, iPad e Mac. Segundo Mark Gurman da Bloomberg, não há pagamentos diretos entre as empresas, pois a Apple considera a exposição tecnológica da OpenAI aos seus milhões de usuários uma troca suficiente. Para a OpenAI, as vantagens incluem a conversão de usuários gratuitos em assinantes pagos, o que aumentaria suas receitas. Tim Cook, CEO da Apple, destacou a superioridade tecnológica da OpenAI como razão para a escolha. Contudo, a parceria não é exclusiva; a Apple está negociando com outras empresas de IA, incluindo Google e Anthropic, para diversificar seus serviços de IA →
Yahoo ressuscita Artifact em um novo aplicativo de notícias com IA: O #YahooNews está revolucionando a forma como consumimos notícias! Com a aquisição do #Artifact, o novo app de notícias do Yahoo traz uma abordagem moderna e personalizada, utilizando #IA para adaptar o feed às preferências do usuário. 📰🔍 Destaque para o recurso Key Takeaways, que oferece resumos pontuais, ideal para quem tem pouco tempo. 🕑 Além disso, os usuários podem personalizar sua experiência, bloqueando palavras-chave indesejadas ou filtrando editores específicos. 🚫🔖 E não é só isso: o app permite marcar manchetes sensacionalistas para serem reescritas pela IA e oferece um recurso gamificado de "sequência" que premia leitores frequentes →
Pronto, agora eu fui, mesmo!
Sobre o tema, comece por aqui →A era do capitalismo de vigilância, 2021, Shoshana Zuboff
Já indiquei, mas indico novamente sobre I.A. → Ética na inteligência artificial, 2024, Mark Coeckelbergh