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Do que abrimos mão quando a I.A entra em cena?
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Do que abrimos mão quando a I.A entra em cena?

Esta é a questão do podcast de hoje

Inicio o terceiro dia de testes de podcast movidos por aceleradores de Inteligência Artificial, compartilhando perguntas que fiz para mim mesmo enquanto dirigia hoje mais cedo:

  • O que este tipo de ferramenta acelera?

  • Por que é tão relevante que seja acelerado?

  • A quem serve essa aceleração?

Falo isso por que é o ponto central que estimula a produção de conteúdo ao redor do projeto mauroamaral.com. Encontrar os porquês para se livrar das amarras dos COMOS.

Daí, quando se desenha um workflow de produção que elimina o ar, a atmosfera e naturalidade do ato de gravar a sua própria voz; abre-se mão de alguma coisa.

Talvez seja essa a grande oportunidade aqui: entender, no fundo, do que estamos abrindo mão ao entregar o nosso fazer criativo ao auxílio de ferramentas de interpolações generativas.

Sim, I.A.s como existem hoje, não tem julgamento de valor e no máximo, são força bruta. E no mínimo: força desperdiçada.

Mas, cabe lembrar que vivemos em uma era de evolução exponencial como nunca antes testemunhamos. E o que eu digo hoje...

Não, pera.

O que um banco de trechos de minha voz, interpretados por um algoritmo que simula o ritmo da minha fala me ajudou a dizer...

... é que o que entendemos como o limite hoje é menos do que será amanhã, como nos lembrou Mark Zuckerberg que concedeu entrevista à Lex Fridman utilizando uma espécie de avatar ultra-realista chamado dentro de seu metaverso de Codec Avatars.

Enfim, para não me alongar porque rola um taxímetro no uso do meu clone de voz; os testes realizados durante essa semana parecem me mostrar que toparia abrir mão de gravar a minha voz para vestir de suposta perfeição aquilo que a realidade mancha com seus ruídos, suas interrupções, suas refações, gaguejadas e palavras erradas.

Clonar a minha própria voz é simular uma irrealidade desejada.

E vocês? Me contem como essa experiência está chegando por aí, de onde ouvem e se topariam seguir assim?

Até a próxima!


Sobre este experimento em podcast com I.A

Este é mais um episódio do podcast da [R][R][P], que nasceu da newsletter, por sua vez, veio do projeto mauroamaral.com

A news registra em edições gratuitas que saem todas as quartas feiras as grandes discussões e perguntas, direto da fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura.

Já o seu podcast parte do mesmo lugar, mas se utiliza de um caminho suavemente diferente, ainda que conectado com uma das grandes revoluções que estamos começando a experimentar.  

Isso porque o podcast se utiliza de ferramentas de inteligência artificial generativa para acelerar a pesquisa de suas pautas diárias e a produção do seu áudio.

Sim, a minha voz aqui é 100% clonada a partir do meu acervo de gravações realizado desde 2008 no universo dos podcasts brasileiros.

Para seguir em contato com esse e todos os outros experimentos que vão nascer a partir do Manifesto no site oficial.

Temos também um canal no Telegram, um servidor no Discord, um Canal no Instagram e outro no WhatsApp.

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A conexão direta entre o fluxo da minha consciência e os ouvidos da sua. Todas as segundas-feiras um episódio que mora da tríplice fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura; e de como juntas elas afetam os territórios da economia dos criadores, das narrativas em áudio e da terceira WEB. Siga no Insta @mauroamaral e receba news em mauroamaral.com/direto