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Wes Anderson e uma metáfora necessária sobre atenção
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Wes Anderson e uma metáfora necessária sobre atenção

Em curta-metragem para Netflix, diretor traz referência sobre a estética do foco em tempos de fluidez.
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Faço uma rápida leitura das conversas mais quentes na sexta-feira que inicia de fato a produção diária de podcasts aqui para a newsletter e até pensei em trazer toda a novela que é a gestão de Elon Musk no Twitter… que agora se chama “équis”, mas resolvi ir para outros lados.

Por dever de ofício, e bem rapidamente, vale destacar que Elon demitiu o comitê envolvido na regulação de Fake News na plataforma.

Aaron Rodericks, o chefe de inteligência de ameaças, e outros quatro membros da equipe responsável por combater desinformação e fake news…rodaram.

Isso acontece apenas alguns meses antes das primárias republicanas nos Estados Unidos e em um ano em que mais de 50 países ao redor do mundo terão eleições.

Mas, voltando…

Viver na fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura tem dessas vantagens. Daí, no episódio de hoje, o papo será sobre, o curta lindo de viver do Wes Anderson que acabou de sair na Netflix.

Vocês viram?

Com uma pegada teatral e direção de fotografia absurda, o curta conta a história curiosa de um homem que aprendeu como enxergar sem usar os olhos. Uma grande metáfora para o que vem a seguir. Antes, vamos a alguns detalhes técnicos.

O diretor conhecido por filmes como "O Grande Hotel Budapeste" e "A Ilha dos Cachorros", adaptou o conto "The Wonderful Story of Henry Sugar" de Roald Dahl em um curta-metragem de 40 minutos.

O filme, que estreou no Festival de Cinema de Veneza, conta com um elenco estelar, incluindo Benedict Cumberbatch, Dev Patel, Ben Kingsley e Richard Ayoade.

O curioso é que Anderson usou o próprio texto descritivo de Dahl como diálogo, permitindo que os personagens narrassem suas próprias ações. O filme será lançado na Netflix, seguido por mais três curtas de Anderson baseados em histórias de Dahl.

Curiosidades que pesquisei sobre a Produção:

  • Wes Anderson passou quase metade de sua carreira tentando adaptar "Henry Sugar".

  • O filme utiliza uma abordagem teatral, onde as paredes do cenário são movidas durante as cenas.

  • Ralph Fiennes faz uma participação especial como Roald Dahl, e parte da casa de Dahl foi recriada para as cenas.

  • Anderson já havia se hospedado na casa de Dahl enquanto trabalhava no roteiro de "O Fantástico Sr. Raposo", e a casa ainda mantinha muitos dos objetos pessoais de Dahl.

Acho que fica aqui a lição de até onde podemos ir para realizar nossos sonhos criativos. Onde um diretor pode passar 15 anos para adaptar um conto de 40 páginas e ainda assim nos fazer sentir como se estivéssemos lendo o livro?

Minha opinião

Que aliás, não é exatamente minha apenas, mas nasceu de uma percepção brilhante da minha esposa logo após os créditos finais: o diretor nos contou uma história sobre a capacidade de foco e atenção e, com isso, conseguiu prender a atenção das mentes de nosso tempo, que são tão flutuantes, por 40 minutos em um texto sem interrupções.

Vale o play!

Até segunda-feira! Comentem sobre esse experimento em podcast? Quero ouvir vocês!


Sobre este experimento em podcast com I.A

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Até a próxima!

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