Começo a semana em seu segundo dia, lembrando que um dos diferenciais que mais me atraiu aqui no Substack foi esse ar de comunidade old school, pré-algoritmica, sabe? Acredito que muito por ter nascido a partir da necessidade de escritores e articulistas produzirem seus textos e serem textos mais longos do que os poucos caracteres das redes sociais, muito também por estimular a formação de laços diretos e fortes entre esses autores e sua audiência,
Conheci o Alex na sua passagem pelo Papo de Homem, lá por 2012, eu ainda com menos de 20 anos de idade. À época me soava um cara presunçoso, pregando/propondo desconstrução de forma maçante e exagerada (apesar de - ou graças a isso - sempre muito intrigante, especialmente pelo desconforto gerado); com um claro viés ideológico, em termos econômicos, políticos e sociais amplos, que sempre rendia muito pano pra manga em termos de discussão por parte da comunidade no PdH - viés esse que já não me parecia o mais correto mesmo na época (hoje menos ainda), mas nunca menos perspicaz.
Fato é que não tem como passar incólume pela leitura de Alex Castro. Seria ingênuo da minha parte desconsiderar o impacto dele, direta ou indiretamente, em maior ou menor nível, na formação da minha atual concepção de mundo. E relembrar isso agora me despertou o interesse de reler o conteúdo das prisões, com o olhar mais maduro de hoje.
Por fim, é interessante notar o quanto teu texto (um pouco menos) e o meu comentário (mais) refletem uma das perenes críticas do Alex: parece que tendemos eternamente a nos colocar (eu) como centro e foco das coisas, até quando tecnicamente nos propomos a discorrer sobre outra pessoa...
Conheci o Alex na sua passagem pelo Papo de Homem, lá por 2012, eu ainda com menos de 20 anos de idade. À época me soava um cara presunçoso, pregando/propondo desconstrução de forma maçante e exagerada (apesar de - ou graças a isso - sempre muito intrigante, especialmente pelo desconforto gerado); com um claro viés ideológico, em termos econômicos, políticos e sociais amplos, que sempre rendia muito pano pra manga em termos de discussão por parte da comunidade no PdH - viés esse que já não me parecia o mais correto mesmo na época (hoje menos ainda), mas nunca menos perspicaz.
Fato é que não tem como passar incólume pela leitura de Alex Castro. Seria ingênuo da minha parte desconsiderar o impacto dele, direta ou indiretamente, em maior ou menor nível, na formação da minha atual concepção de mundo. E relembrar isso agora me despertou o interesse de reler o conteúdo das prisões, com o olhar mais maduro de hoje.
Por fim, é interessante notar o quanto teu texto (um pouco menos) e o meu comentário (mais) refletem uma das perenes críticas do Alex: parece que tendemos eternamente a nos colocar (eu) como centro e foco das coisas, até quando tecnicamente nos propomos a discorrer sobre outra pessoa...