Acabei voltando pro Tidal. Fiquei curioso por conta dessa celeuma e resolvi ir dar uma olhada. Havia saído da plataforma por estar muito incipiente em sua experiência.
Larguei o Spotify, não por conta da polêmica e sim pelo Tidal estar muito, muito, muito melhor. Parece que comprei caixas de som novas.
Ninguém registra as pessoas sensatas que, vez por outra, assistem o JR por curiosidade, ou, por conta de rolar alguma coisa que presta de vez em quando.
É legítimo que artistas saiam de qualquer lugar, porém é ridículo condicionar sua permanência na plataforma ao banimento de outro, no caso, o podcast do JR.
Se jogamos uma lupa em cima da obra do Neil Young e de, basicamente, todos os artistas dos anos 70/80, iremos encontrar motivos, sob a luz da contemporaineidade, para, também, exigir que sejam banidos. Letras sobre drogas e perversidades variadas há aos montes.
No fim, o Tidal não permite que artistas fuleiros lancem uma faixa qualquer produzida eletronicamente usando nomes de músicas, músicos ou bandas famosas como tag pra enganar o algorítimo e disseminar essas aberrações.
Tidal paga melhor aos artistas e tem mais qualidade de UX e de som.
Enquanto Joe Rogan não cometa um crime, como (provavelmente) rolou no caso brasileiro, quem tem de regular a situação é a audiência. Caso contrário, trata-se de censura.
NY está fazendo "leverage" nessa barganha maluca por conta de um fenômeno recente explicado no canal do Rick Beato, artistas antigos dos anos 60, 70 e 80 estão gerando mais dinheiro com seus catálogos do que os contemporâneos.
Fico me perguntando quanto dos justiceiros midiáticos não escuta "Brown Sugar", dançando escondidinhos ao som dos Stones.
E é aí que eu proponho: a tão propalada Web3 seria uma transfusão de sangue mais saudável? Ou nanorobôs medicinais? A volta a um contato direto, desintermediado, dará conta de resolver esta equação?
Não. É só uma mudança pra continuar igual. Internet é uma invenção militar, grande parte do nosso mundo é, a gente precisa lembrar disso.
Quer tornar a coisa mais saudável? Basta retormar a rua, os espaços públicos. Nada é mais revolucionário, hoje em dia, do que conviver com pessoas amigas em carne e osso, nas ruas, com liberdade e despreocupação, em uma sociedade mais egualitária. Irmos pra onde quisermos, sem preocupação com horário, territórios e integridade física.
Toda rede irá tornar-se midia, o meio sempre será mensagem.
Mas a questão é um pouco a mudança deste paradigma Web2 (plataforma e algortimo) > Web3 (Blockchain, Permissionless). E nem é culpa nossa, o próprio Markito da Galera tá tentando vestir a Web2 em franca decadência de Web 3 com esse caô monstro da META.
Acabei voltando pro Tidal. Fiquei curioso por conta dessa celeuma e resolvi ir dar uma olhada. Havia saído da plataforma por estar muito incipiente em sua experiência.
Larguei o Spotify, não por conta da polêmica e sim pelo Tidal estar muito, muito, muito melhor. Parece que comprei caixas de som novas.
Ninguém registra as pessoas sensatas que, vez por outra, assistem o JR por curiosidade, ou, por conta de rolar alguma coisa que presta de vez em quando.
É legítimo que artistas saiam de qualquer lugar, porém é ridículo condicionar sua permanência na plataforma ao banimento de outro, no caso, o podcast do JR.
Se jogamos uma lupa em cima da obra do Neil Young e de, basicamente, todos os artistas dos anos 70/80, iremos encontrar motivos, sob a luz da contemporaineidade, para, também, exigir que sejam banidos. Letras sobre drogas e perversidades variadas há aos montes.
No fim, o Tidal não permite que artistas fuleiros lancem uma faixa qualquer produzida eletronicamente usando nomes de músicas, músicos ou bandas famosas como tag pra enganar o algorítimo e disseminar essas aberrações.
Tidal paga melhor aos artistas e tem mais qualidade de UX e de som.
Enquanto Joe Rogan não cometa um crime, como (provavelmente) rolou no caso brasileiro, quem tem de regular a situação é a audiência. Caso contrário, trata-se de censura.
NY está fazendo "leverage" nessa barganha maluca por conta de um fenômeno recente explicado no canal do Rick Beato, artistas antigos dos anos 60, 70 e 80 estão gerando mais dinheiro com seus catálogos do que os contemporâneos.
Fico me perguntando quanto dos justiceiros midiáticos não escuta "Brown Sugar", dançando escondidinhos ao som dos Stones.
E é aí que eu proponho: a tão propalada Web3 seria uma transfusão de sangue mais saudável? Ou nanorobôs medicinais? A volta a um contato direto, desintermediado, dará conta de resolver esta equação?
Não. É só uma mudança pra continuar igual. Internet é uma invenção militar, grande parte do nosso mundo é, a gente precisa lembrar disso.
Quer tornar a coisa mais saudável? Basta retormar a rua, os espaços públicos. Nada é mais revolucionário, hoje em dia, do que conviver com pessoas amigas em carne e osso, nas ruas, com liberdade e despreocupação, em uma sociedade mais egualitária. Irmos pra onde quisermos, sem preocupação com horário, territórios e integridade física.
Toda rede irá tornar-se midia, o meio sempre será mensagem.
Mas a questão é um pouco a mudança deste paradigma Web2 (plataforma e algortimo) > Web3 (Blockchain, Permissionless). E nem é culpa nossa, o próprio Markito da Galera tá tentando vestir a Web2 em franca decadência de Web 3 com esse caô monstro da META.